REFLEXÕES PARA E COM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA ALAGOANA

 


Rafaella Gregório de Souza. Universidade Federal de Alagoas – UFAL. E-mail: rafaela.gregorioo@gmail.com
Anderson Silva Santos Universidade Federal de Alagoas – UFAL;
Valeria Campos Cavalcante. Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

Introdução

O presente relato, nasce após as experiências vivenciadas em um projeto de extensão sobre contos, causos e histórias de uma comunidade quilombola, localizada no interior alagoano. O projeto desenvolvido, teve como tentativa, resgatar a identidade dos moradores de uma comunidade quilombola pertencente a zona urbana, pois, a maioria dos moradores, sobretudo os jovens, não se reconheciam como sendo remanescente Quilombola, ou não sabiam o que isso significava.
Conhecendo essa realidade, buscou-se contribuir com e para estes moradores locais, sobre o resgate cultural, identidade quilombola, culturas e tradições da comunidade. Para isso, consideramos as particularidades locais, sendo um Quilombo urbano, sem representatividade declarada, localizado no interior Alagoano, que tinha carência de projetos que buscassem contribuir significativamente para e com estes sujeitos.
Considerando que as relações étnico-raciais devem e precisam ser discutidas dentro das comunidades quilombolas, o projeto desenvolvido, implementou ações afirmativas, para que os sujeitos desta comunidade quilombola, pudessem vivenciar igualdade de oportunidades em nossa sociedade tão excludente, sobretudo para os sujeitos idosos.
Diante da dimensão desta pesquisa trazemos aqui um recorte, mais especificamente as reflexões vivenciadas durante os caminhos percorridos.

 

Desenvolvimento

Embasados na contextualização de que o termo Quilombo foi tomando novo contorno e chega aos dias atuais como um movimento amplo e permanente que se caracteriza pela vivência de povos africanos que se recusavam à exploração, à violência do escravismo; locais e formas associadas que foram criadas em florestas de difícil acesso, com organização própria, formadas por grupos de resistência (NASCIMENTO, 2008).
Notamos que o Quilombo se caracteriza como um movimento realizado por pessoas não somente negras, mas também marginalizadas da sociedade, e pessoas na qual tem intuito de manter resistência, conservando sua perspectiva de progresso, à medida que acentua a diversidade (SIQUEIRA, 1995).
Especificando o Quilombo que é nosso foco de pesquisa, considera-se que é um quilombo urbano composto, em sua grande maioria, por famílias nucleares (morando juntos pais e filhos), porém existem outras famílias em que vivem juntos os avós, os genros, noras, netos. Destaca-se ainda o grande grau de parentesco entre a maioria dos moradores da comunidade.
A comunidade tem seu perfil histórico similar a tantas outras comunidades remanescentes Quilombolas, na qual, diante da ausência de discussões referente a identidade quilombola, percebe-se haver entre muitos moradores, sobretudo entre os jovens, o desconhecimento sobre a história, e a cultura do Quilombo. 
As famílias da comunidade analisada, são compostas por membros sobre determinadas condições sociais e em determinadas porções do território quilombola, compreendido entre os segmentos familiares pais, filhos, netos e avós. Na comunidade, há um número muito pequeno de trabalhadores que são concursados (professores, serviçais, vigilante, bombeiros e garis). Quanto ao nível de escolaridade, 40% tem Ensino Fundamental incompleto, 5% tem o Ensino Médio completo, 50% são considerados Analfabetos e 5% possuem Nível Superior.
No aspecto econômico, o bairro possui um pequeno comércio e percebe-se na comunidade uma forte influência do trabalho informal, por haver significativa quantidade de trabalhadores que não conseguem ingressar no mercado formal.
As famílias da comunidade são na sua grande maioria de baixa renda e muitas sobrevivendo através da agricultura, beneficiárias do programa do governo Federal “Bolsa Família”, como complemento salarial (este condicionado à frequência escolar). Muitos jovens e chefes de família migram em busca de trabalho nos grandes centros urbanos, ficando responsáveis pela manutenção do lar às mulheres e os avós aposentado.
Ressalta-se ainda a importância da aposentadoria como fonte de renda entre os moradores da comunidade, estando muitos jovens desempregados na comunidade há muitos trabalhadores informais. Assim, a informalidade representa o sustentáculo de muitas famílias da comunidade.
Como podemos observar, o bairro permanece, há décadas, sem investimento em todos os aspectos, só há um posto de saúde, para atender a toda comunidade, faltam espaços culturais e de lazer. Outro fator agravado pelo descaso dos governantes, no bairro, diz respeito à falta de segurança pública, havendo registro de altos índices de violência, como: furtos, assaltos, roubos, arrombamentos, porte e consumo de drogas, homicídios, porte ilegal de armas, desordem entre outros.
Nas sessões conversas podemos constatar que após um longo período de exclusão na sociedade, estes sujeitos decidem se inserir em atividades culturais na comunidade a fim de recuperar o tempo “perdido”. Nesse momento, a maioria dos idosos/as estão aposentados e com suas “famílias criadas”, mas sobretudo, estão carregados de saberes e experiências adquiridas ao longo da vida.
A esse respeito Freire (1996), relata que seria impossível saber-se inacabado e não se abrir ao mundo e aos outros à procura de explicação, de respostas as múltiplas perguntas. O fechamento ao mundo e aos outros se torna transgressão ao impulso natural da incompletude.
Considerando a necessidade de que se resgate a Identidade dos quilombolas da comunidade, compreende-se que os círculos de cultura  nos possibilitou  ouvir e debater com os indivíduos  da comunidade aspectos referentes às origens e diversidades locais. A nossa intenção com os círculos de Cultura com esses sujeitos foi dar visibilidade à transformação das dimensões concretas da realidade, numa busca engajada do historicamente possível “ou daquilo que impossível tornamos possível em determinado momento histórico” (FREIRE, 2008, p.232).
Esses encontros serviram para o exercício consciente da cidadania, num processo formativo que se configura como atividade humana desenvolvida de forma intencional e diretiva por sujeitos mediatizados pelo mundo (FREIRE, 2002). Essa escuta deu-se por meio de narrativas de múltiplas vozes que ecoaram num discurso, seja nas sessões conversas com os idosos/as, seja no cotidiano vivenciado na comunidade onde os sentidos foram se construindo e se recriando e os sujeitos teceram “[...] seus conhecimentos de todos os tipos, buscando discutir, assim, o que poderíamos chamar o fazer curricular cotidiano [...]” (ALVES; GARCIA, 2002, p. 17).
Para compreender as identidades dos idosos quilombolas que participaram desta pesquisa foi importante escutá-los, não simplesmente para decodificar as suas mensagens, mas para compreender os sentidos que foram produzidos em condições determinadas e o que esses sentidos têm a ver com o que é/foi vivido pelos sujeitos, suas experiências, suas histórias de vida.
Compreendemos que, portanto, que o processo cultural da comunidade, provém, sobretudo, de um amplo campo de relações sociais estabelecidas entre os sujeitos da comunidade com a sociedade local, uma vez que acreditamos que é através da cultura, que homens e mulheres criam as regras, possibilitando, a comunicação entre os sujeitos e os grupos que estão inseridos, assim, eles se inserem ao meio podendo modificá-lo. 
No caso específico deste grupo social, podemos observar que a ruptura com as tradições dos antepassados foi forjada a partir da hierarquização étnica existente no município que foram forjadas no contexto das relações sociais, leia-se sistema de escravidão em que as relações entre brancos e negros se deram no interior desta sociedade. (RODRIGUES, 2006).
Neste contexto, ao sentirem-se excluídos da sociedade, muitos quilombolas negaram/am suas origens como forma de camuflar sua identidade. Acreditando que somos educados pelo meio socioculturais para enxergar certas diferenças, as quais fazem parte de um sistema de representações construído socialmente por meio de tensões, conflitos, acordos e negociações sociais. (RODRIGUES, 2006).
Nesse contexto muitos idosos/as idosas da comunidade estão inseridas em movimentos culturais através da dança passando sua cultura deixada pelos antepassados. Dentre essas danças na comunidade podemos constatar a presença da Baianada, coco, pastoril e a dança da peneira. Considerando esse conceito, ressaltamos um trabalho cultural muito importante na comunidade realizado por um grupo de mulheres idosas da comunidade, que resistem culturalmente e passam seu legado para os mais jovens, lhes ensinando as danças e cantos tradicionais da comunidade. 
Diante dessa constatação, podemos afirmar que ao ensinar, aprender e praticar a dança com os jovens está representando uma forma de resistência cultural na comunidade. Considerando, que todos possuem saberes, porém incompletos e inacabados, sempre havendo uma busca pelo aprender, e sempre existindo um tempo para isso, pois não há fim para o ato da aprendizagem enquanto houver vida, e tal aprendizagem também se dá através das relações interpessoais, no diálogo, através dos processos rituais da cultura de uma comunidade tradicional Quilombola Alagoana.
Diante de nosso mergulho na comunidade, podemos perceber que a cultura de origem afro-brasileira é forte e permanece na comunidade superando obstáculos através das gerações, como proibições passadas relacionada a dança. Isso nos fez/faz acreditar que não se pode mais aceitar que nos cotidianos das comunidades quilombolas prevaleça a valorização do conhecimento formal em detrimento dos conhecimentos tradicionais dos próprios moradores.

 

Considerações finais

 Neste relato, apresentamos um pouco da experiência vivenciada no quilombo estudado, como recorte apresentamos o perfil dos sujeitos, reflexões e nossas contribuições para e com a comunidade.  Há que ressaltar que o perfil aqui descrito diz respeito aos idosos que participaram da pesquisa, a escolha por esses sujeitos deve-se ao fato de compreendermos que eles são presenças de resistência e preservação da cultura na comunidade.
Compreendemos ainda que esses sujeitos resistem ao silenciamento expondo seus saberes através dos seus cantares, danças e histórias contadas. Entre os aspectos da tradição e cultura na comunidade, destacamos as músicas, contos, causos, lendas urbanas, histórias, entre outros.
Assim, mesmo que de maneira inconsciente usam a tradição oral para dar continuidade às histórias do quilombo e consequentemente preservar sua cultura. Neste sentido, compreendemos a importância desses indivíduos na comunidade, que utilizam táticas para passar adiante os conhecimentos dos seus antepassados quilombolas para a juventude. 

 

Referências

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: a arte de fazer. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

FREIRE, Paulo. Sobre educação: diálogos (Paulo Freire e Sérgio Guimarães). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido . 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

______. Paulo. Educação como prática da liberdade. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

LIMA, Elvira Souza. A função antropológica do ensino. Nova Escola, a revista do professor, São Paulo: abril, n138, p.p.9-11, dez 2000.

MOURA, Glória. Proposta Pedagógica: Educação Quilombola. IN: SEED (2007: 3-8).

NASCIMENTO, Abdias. O Quilombismo. Petrópolis: Vozes, 1980.

SACRISTAN. Gimeno,  A educação obrigatória: Seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001.

TAVARES, M, A. Os fios (in)visíveis da produção capitalista: Informalidade e precarização do trabalho. São Paulo: Cortez, 2004.

 

 

 

 

 

Comentários

  1. Olá autores, parabenizo pelo trabalho mas gostaria de fazer dois questionamentos: 1- Porque vocês não informaram o nome da comunidade, ou optaram por não informar. Acredito que o nome demarca o próprio território. 2- Vocês trabalharam apenas com o mais velhos? Não ficou claro para mim a inserção dos jovens, se houve ou como vocês pretendem incluir os representantes mais novos para que haja continuidade e fortalecimento na luta da comunidade. Grata, Maria Aparecida Brito Oliveira.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, agradecemos pela sua colaboração no nosso trabalho. Respondendo seus questionamentos... Não informamos o nome da comunidade, para preservar a identidade ética dos envolvidos na pesquisa. Como este relato é um recorte do projeto de extensão, nesse primeiro momento, trabalhamos especificamente com os idosos, como uma forma de resgatar a cultura local, através da história oral, compartilhada por eles. Em outro projeto, os jovens e crianças colaboraram e participaram da pesquisa, na produção de um livreto com contos e causos da comunidade quilombola, este material está confeccionado para ser entregue as escolas locais.

      Excluir
  2. Prezada Rafaelle. Dialogando com vocês sobre esse fato de não incluirrnos o nome da comunidades ou das pessoas da comunidade talvez os coloque numa condição de observados apenas . Seria interessante puxar para frente o protagonismo desses sujeitos ou assumir o risco de nós colocarmos menores que eles. Digo isto por que o que vale mesmo nesse momento é o diálogo freiriano e a autonomia deles da comunidades como produtores de conhecimentos. Parabéns pelo trabalho. O trabalho em comunidades é um desafio por causa do nosso olhar colonizado que deve ser ajustado para ir se desnudando e inundando nos saberes das comunidades .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pelas considerações. Realmente, penso que nos próximos trabalhos, iremos continuar na perspectiva de ajustes, para assegurar a garantia da identificação da comunidade, como forma de impulsionar o protagonismo dos envolvidos. Um abraço.

      Excluir
  3. Colegas,

    parabéns pelo relato e pelas importantes reflexões. Eu e minhas colegas do Ifbaiano, Maria Aparecida e Eline, também estamos desenvolvendo um projeto junto à uma comunidade quilombola e uma das nossas principais questões diz respeito a essa inserção na comunidade, tomando cuidado com o respeito ao seu ritmo e as suas narrativas. De que forma vocês percebem essa relação? Abraços e, mais uma vez, parabéns pelo relato.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradecemos pela sua contribuição. Parabéns pelo projeto de vocês também. É verdade, precisamos ter um cuidado, respeito e analisar com cautela, até que momento estamos contribuindo e "invadindo" a privacidade do outro. Essa comunidade que desenvolvemos nosso projeto, já tem um histórico nesse contexto, pois, muitos pesquisadores iam até a comunidade, coletava dados e informações, desenvolvia o projeto e não tinha esse cuidado com o ritmo, narrativas, principalmente, pelo feedback para a comunidade. Pensando em não somente coletar dados, mas sim, contribuir ativamente para esta comunidade quilombola, tivemos que nos inserir muito além do que pesquisadoras, mas sim, amiga, criar um vínculo maior com eles, para ter uma aceitação. Por isso, escolhemos as rodas de conversas, como um espaço de diálogo em conjunto, com recepção de coffee breack, momentos de risadas entre outros. Espero que vocês possam contribuir também para e com a comunidade que vocês se encontram.

      Excluir
  4. Cara Rafaella, obrigada por compartilhar essa experiência conosco, é de profunda importância que discutamos ações dessa natureza para identificarmos todos os desafios vivenciados quando adentramos uma comunidade tradicional para propor uma diálogo, um encontro que acaba funcionando como um espelho. Não para vermos a nós mesmos ou pretensamente dizer-lhes quem são, mas para dar visibilidade a outros mundos revelados através da diferença. O apagamento e a associação da história da população afro-brasileira à escravidão, além da demonização de sua religiosidade e de sua cultura, culmina na negação dessa população mais jovem de se auto -reconhecer parte dessa população. Ações que tragam outras referências históricas e culturais para essa juventude, as quais estão no seio mesmo da comunidade, é uma tarefa de todes nós educadores.

    Senti falta de você trazer um pouco mais dessas "táticas" de resistência da cultura africana dentro dessas comunidades. São elas que escondem uma epistemologia própria na construção e difusão do conhecimento que pode nos ensinar muito. E concordo com o professor Adelmo no que tange ao protagonismo da comunidade, nos trazer mais quem são esses idosos e jovens. Fica a curiosidade de conhecer mais esses sujeitos. Até o próximo trabalho que, com certeza, seguirá aprofundando essa experiência.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pelas consideração e concordo com seu pensamento, é fundamental e necessário, discutirmos e ao mesmo tempo, nos apropriarmos das reflexões sobre e com as comunidades tradicionais. Partindo do princípio, dialogo contigo sobre que precisamos trazer mais "táticas" de resistência da cultura afro. A própria comunidade precisa desse fortalecimento, pois, pensamos que pelo fato de existe uma resistência e aceitação como comunidade quilombola, mesmo sendo rural, estamos no processo de amadurecimento e de conquistas. De início, como foi mencionado, a população não se aceitava como quilombola e hoje, após todo processo de construção e reafirmação, eles já conseguem observar a luta social e seu contexto histórico e cultura africana. Mas é como você mesmo alegou, próximos trabalhos, com certeza, iremos trazer um aprofundamento maior. Muito obrigada.

      Excluir
  5. Caros autores, parabéns pelo trabalho. O trabalho deixou evidente a reflexão que vem sendo realizada sobre quilombo e, especificamente, sobre quilombo urbano, o que dialoga muito com o trabalho que venho desenvolvendo. Também me chamou a atenção no trabalho não constar o nome do quilombo, mas vocês já responderam sobre esse fato. Há alguns dados que aparecem no desenvolvimento do trabalho, mas não fica claro se foi um levantamento de dados primários ou secundários sobre a comunidade. Outro ponto que merece reflexão é sobre a expressão “resgate”, que foi muito utilizada pelos folcloristas, que se preocupavam mais com as manifestações e produtos, que com os sujeitos, além da ideia do “de fora” que chega como salvador. Sendo assim, faz-se necessário compreender as dinâmicas de resistências e mudanças desenvolvidas pela comunidade, que permitem a continuidade e existência dos sujeitos e as condições para realizarem suas danças. Observem também que há autores citados no texto, mas não aparecem nas referências como, por exemplo, RODRIGUES, 2006. Mais uma vez, parabéns pelo trabalho que vem sendo desenvolvido e por compartilhar conosco!

    Cleomar Felipe Cabral Job de Andrade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradecemos pelas contribuições e diálogos que estamos compartilhando neste jornada acadêmica e construção social. De início, trabalhamos com o levantamento de dados primários, através da coleta de dados pelas entrevistas e posteriormente, os secundários, com os diálogos e rodas de conversa. Penso que estas observações e contribuições, serão fundamentalmente necessárias, para nossos próximos relatos. Mais uma vez, reafirmo que a compreensão e valorização das resistência e luta social, bem como, a inclusão destes sujeitos, sempre serão nosso ponto base para dar continuidade aos nossos projetos.

      Agradecemos, um abraço.

      Excluir
    2. Obrigada, Rafaella.... bom conhecer trabalhos como esse que vocês estão desenvolvendo! Sigamos firmes!....

      Excluir
  6. Parabéns!! Trabalho muito rico. O encontro entre gerações integra e socializa, torna-se importante
    PARA O Patrimônio Cultural.
    Ilza Alves Pacheco
    Campo Grande/MS

    ResponderExcluir